Eu, assim como qualquer outra pessoa sou cheio de problemas. Tenho alguns hábitos que não são saudáveis, em alguns momentos acabo procrastinando ações que são importantes e por conta disso acabam se tornando uma urgência. Há momentos que me desestabilizo emocionalmente e não tomo as melhores decisões, enfim. Ter problemas é da natureza humana, faz parte do convívio social.
Quando os problemas surgem, parece que eles andam em bando, não é?! Nunca vem apenas um, sempre estão acompanhados de mais uns dois ou três. Há algumas semanas isso me aconteceu. Eu deveria ter feito uma ação simples, mas eu procrastinei e o resultado disso veio como uma bola de neve. O que era uma coisa simples, se tornou algo complexo, e pior que isso, se tornou urgente. Como se não bastasse, vieram mais dois problemas de brinde.
Em um primeiro momento eu fiquei muito preocupado. Minha expressão facial mudou completamente, a minha comunicação com as pessoas, meu humor. Na minha cabeça eu só enxergava aqueles problemas, e quanto mais eu pensava neles, a sensação era que eles ficavam cada vez maiores e, por outro lado, eu ia diminuindo diante da sua complexidade.
Eu só conseguia pensar: “Puts, mas tinha que ser logo agora?”. Quanto mais eu focava nas possibilidades ruins, mais problemas apareciam. O tempo para resolver era muito curto, eu não tinha muitos recursos disponíveis, eu não tinha a possibilidade de falhar, senão iriam aumentar ainda mais. Eu realmente estava criando um monstro enorme e assustador na minha cabeça. E o medo desse monstro só me paralisava ainda mais.
Então, como nos desenhos animados e filmes de ação, todo grande monstro assustador tem um ponto fraco. Se você for estrategista o suficiente é possível perceber exatamente onde você precisa atacar. Foi isso que eu fiz.
Resolvendo os problemas – Atacando o monstro
Resolvi anotar tudo que me preocupava e organizar por importância em uma folha de papel. Junto com eles fui colocando o tempo máximo para realizar cada um, os recursos disponíveis, quais fatores poderiam influenciar positivamente e negativamente e o principal, coloquei pelo menos duas soluções possíveis para cada um.
Dessa forma, foi como se eu tivesse neutralizado o monstro. Pela primeira vez eu percebi as soluções e não os problemas e foi em direção a elas que eu caminhei. No momento que eu escrevo isto, já resolvi todos estes problemas e te confesso que não era esse monstro todo que eu havia criado.
Você tem problemas? Foque na solução, ou melhor, nas possíveis soluções. Organize-os e veja as possibilidades de resolução. Experimente colocar sua energia nas possíveis saídas e não nas falhas e verá o quanto essa estratégia pode ser poderosa. Parece uma coisa óbvia, mas o óbvio só se torna óbvio quando é percebido.
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