O corpo é o bem mais precioso que qualquer ser humano que habite esse planta pode possuir. É através do corpo que interagimos com o mundo, com o outro e expressamos o nosso “eu”.
Desde muito cedo o corpo sofre repressões. A sociedade dita a forma “apropriada” de gesticular, de locomover, de se expressar, de sentar e de agir, de forma geral. As manifestações autênticas dão espaço a uma padronização genérica, que com o passar do tempo se torna “natural”.
O famigerado “padrão de beleza”
Com o passar do tempo, o corpo que foi reprimido durante anos conta a sua história através de suas curvas, da suas formas. O corpo se expressa sem dizer sequer uma palavra. Após tanto tempo de inibição é natural que ele acabe cedendo ao padrão de beleza que lhe é exposto.
Para se encaixar no que é tipicamente adequado, o corpo é pintado, apertado, cortado e continuamente estressado. A mulher, normalmente costuma ser a mais afetada. Pois ela é a mais exigida esteticamente.
O mercado fitness ganha muito poder e dinheiro no meio de toda essa bagunça moral e social. A medicina atende muita gente que anseia por mudar sua embalagem na esperança de se sentir um pouco mais confortável com seu aspecto físico, ignorando um ponto crucial nessa história, o ser humano de forma integral.
Independente do casulo, o “EU” interior continua aprisionado e amordaçado. Consequentemente, com pouquíssimas chances de reagir.
A consequência dessa situação? Certamente, essa cena traz consigo um enorme potencial para criar um individuo passivo, inibido, e, principalmente, dono um conflito interno que não se cala jamais.
A sociedade prega um padrão de beleza, mas quem é a sociedade?
Seu corpo é a sua casa, é muito importante que você cuide ele. Mas nunca se esqueça que você é muito mais que isso, e que dentro dele, habita um “EU” que pode estar reprimido.
Se ame, respeite seus limites, se mantenha saudável e, acima de tudo, permita-se viver em harmonia com quem você é.
SEJA FELIZ!
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